O “Rheo” de Ryoichi Kurokawa

Criado em 2009 pelo artista, a performance Rheo (ou fluxo em grego) já foi apresentada em festivais internacionais e que lhe rendeu diversos prêmios, como o Golden Nica no Ars Electronica na categoria Digital Musics & Sound Art em 2010 e será a primeira vez no Rio de Janeiro.

Rheo é tanto uma instalação audiovisual como uma performance que inspira uma nova experiência sensorial de “som assistido” e “imagens auditivas”. Ela é composta por três telas plana e cinco alto-falantes multicanal, enquanto que cada elemento vertical visual é ligado e sincronizado com uma fonte do canal de áudio mono.

Estas telas são justapostas em linha e se comportam como três elementos audiovisuais totalmente independentes entre si. O cenário reproduz digitalmente imagens de alta resolução perfeitamente sincronizadas com playbacks de gravações de campo, combinando minimalismo e complexidade em um espaço requintado para a construção de beleza arquitetônica.

A peça que em última análise constrói uma “escultura integrada de sons e visuais” e que pode ser considerada como uma tentativa para derreter e amalgamar os diferentes elementos de imagens e som, natureza e tecnologia com a ajuda de um computado

O título “Rheo” refere-se à expressão grega para “fluxo/corrente”, e foi inspirado pelo termo “Panta Rei”, cunhado pelo filósofo Heráclito.

Como na providência de vida e da natureza, as coisas essenciais estão constantemente fluindo e se movendo. Ao integrar elaboradamente imagens de alta qualidade e som construídas como uma corrente única no tempo e no espaço, a peça explora os limites da percepção humana.