HOL e sua Synap.sys

Nem o dia chuvoso desanimou os cariocas que lotaram o Teatro do Oi Futuro Flamengo ontem. Mas antes da performance oficial, como contamos por aqui, o artista multimídia Henrique Roscoe fez um ensaio aberto e dividiu com o público suas experiências e peculiaridades do processo criativo.

Eduardo Magalhães - I Hate Flash-16

Eduardo Magalhães - I Hate Flash-21

“O aleatório é uma parte importante para o meu trabalho. Eu não quero tocar a mesma coisa sempre, esse é o modo que acredito e que gosto de fazer. Cada vez que eu ligo, será diferente. É o que chamo de arte generativa, programação generativa. Você pode modificar a cena em tempo real”, comentou ele enquanto mandava um preview e aquecia o instrumento feito especialmente para a apresentação no nosso Festival.

Eduardo Magalhães - I Hate Flash-43

O ensaio empolgou e fez com que a ansiedade pela performance aumentasse. Como foi o caso do estudante Marc Paul que faz fotografia na Oi Kabum “Achei incrível essa questão das sinapses e do cérebro. Me senti inspirado”. O Daniel Santos que é um profissional multimídia participou de uma oficina no nosso Festival no ano passado e saiu com uma ótima impressão do ensaio: “Achei interessante ele expor toda a receita de bolo que ele faz por trás da performance, de uma certa, já vou sair com algo a mais daqui”, comentou.

Eduardo Magalhães - I Hate Flash-58

Pontualmente às 20h, a cortinas do Teatro do Oi Futuro foram abertas e aos poucos, a plateia foi se aconchegando nas tradicionais almofadas vermelhas espalhadas por toda a escadaria. Quando os lasers cruzaram a fumaça, o público teve uma certeza: uma performance inesquecível estava por vir. Foram quase 50 minutos de projeções, sons, experimentações e diversas sensações (coletivas e individuais). Uma verdadeira sinfonia audiovisual!

Eduardo Magalhães - I Hate Flash-52

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