Lab Criativo BRAxUK – Dia #4

Quarta, 28 de outubro de 2015

Pela manhã, o grupo se dividiu entre uma visita ao Olabi e uma oficina com Ana Branco.

Visita_Olabi

No Olabi, foram apresentados o espaço de co-working e os projetos realizados pela iniciativa; os participantes tiveram a oportunidade de conhecer e trocar ideia com moradores da Ilha de Marajó que vieram ao Rio para adquirir conhecimentos que os ajudarão a aprimorar os projetos sociais e culturais que realizam. Com Ana Branco, conheceram o trabalho que investiga as cores e a recuperação das informações presentes nos alimentos vivos.

À tarde, o grupo se reuniu no Parque Lage para discutir as ideias que surgiram nos últimos dias com os mentores Daniela Labra, Bruno Vianna e Gustavo Ciríaco, com participação de Batman Zavareze. A partir do quinto dia de residiência, os participantes começarão a se dividir em grupos para elaborar os projetos que serão apresentados no Festival Multiplicidade, em maio de 2016.

 

Lab Criativo BRAxUK – Dia #3

Terça, 27 de Outubro de 2015

As atividades do terceiro dia do Lab Criativo foram realizadas no complexo da Maré. O grupo foi recebido pela coreógrafa Lia Rodrigues no Centro de Artes da Maré e, depois de uma conversa, foi feita uma dinâmica de grupo, conduzida por Amália Lima, assistente de Lia.

Dinâmica de grupo

Eliana Souza Silva apresentou o trabalho realizado pela Redes da Maré, ressaltando a importância do mapeamento das ruas da favela. Durante sua fala, o Centro recebeu a visita do secretário municipal de cultura, Marcelo Calero, e do deputado Pedro Paulo.

Eliana_Maré

No começo da tarde, o grupo caminhou até a Lona Cultural Herbert Vianna, onde foi servido almoço preparado pelo buffet Sabores da Maré. Geisa, a coordenadora da Lona, falou sobre o trabalho e os projetos realizados lá.

Depois do almoço, foi apresentada a Biblioteca Popular Lima Barreto. Na biblioteca infantil, o índio Na Isi Kayawa estava apresentando o Livro da cura do povo Huni Kut do rio Jordão para crianças da comunidade. Na biblioteca, foram apresentadas as oficinas Mão na Lata, de fotografia com câmera pin-hole, e Arte em Azulejo, voltadas para crianças.

Depois das visitas, o grupo se reuniu para trocar impressões e ideias com Lia Rodrigues e Eliana Souza Silva. Lia comentou que a Redes instituíram um lugar onde os jovens passaram a vislumbrar a possibilidade de ser artista.

Os temas mais discutidos foram espaço, território e visibilidade. Surgiram relações entre o trabalho corporal realizado pela manhã e a experiência de caminhar pelas ruas da favela. Em um dos exercícios da dinâmica, o grupo foi orientado a ocupar apenas um quarto do palco e caminhar sem esbarrar uns nos outros, o que remeteu à sensação de caminhar pelas ruas estreitas e lotadas. Em outro, os participantes formaram uma roda e um por um deram a volta olhando nos olhos dos outros, o que provocou uma reflexão sobre ver os moradores da comunidade e ser visto por eles.

Centro de artes da Maré

Depois, foi feita uma visita à exposição Travessias – Arte Contemporânea na Maré, no Galpão Bela Maré.

Bela Maré

O dia terminou com um lanche servido por Dona Marinalva em outra localidade da Maré. As atividades nos fizeram conhecer diferentes partes da Maré.

 

Lab Criativo BRAxUK – Dia #2

Segunda, 26 de outubro de 2015

Praça Mauá

10h30 – O grupo se encontrou no térreo do Museu de Arte do Rio (MAR), que fica na recém inaugurada Praça Mauá. Após serem apresentados a vista da Zona Portuária do alto do mirante localizado no 6º andar, seguiram para uma visita guiada pelo Diretor Cultural do Museu, Paulo Herkenhoff, e pela Gerente de Conteúdo Clarissa Diniz. Como um dos mais importantes e ativos curadores hoje, Paulo destacou os valores que orientam as atividades do espaço, baseadas no conceito de incorporação da comunidade e o modelo curatorial direcionado para entender e problematizar as contradições históricas e contemporâneas da cidade do Rio de Janeiro. Na sequência, apresentou então a exposição “Rio Setecentista, quando o Rio virou capital“, contextualizando as peças expostas a história do Carioca e destacando a importância de artistas como Aleijadinho e Mestre Valentim, além de tirar diversas dúvidas dos residentes.

Paulo Hekenhoff

13h – Almoço com toda a equipe e residentes no Cafe Uno, na Praça Mauá.

14h-17h – O grupo de residentes foi recebido por Marcus Vinicius Faustini, Veruska Delfino e Ana Paula para apresentação da metodologia da Agência de Redes para a Juventude, m sua sede na Lapa. Os jovens Raquel Spinella, Adani Lima, Elaine Rosa, Fernando Cock e Ronaldo Marinho apresentaram seus projetos e provocaram a platéia.

Agência

17h-19h – Dinâmica orientada para pensar a conectividade e interação entre espaços, e as interações sociais advindas de seu uso, conduzido por Gustavo Ciríaco e Daniela Labra.

Dani L e Gustavo C 

Lab Criativo BRAxUK – Dia #1

Começou hoje a residência de 10 dias, realizada em parceria com o People’s Palace Projects, Arts & Humanities Research Council e a Newton Fund. Essa é a primeira atividade da nossa #Multi_Ocupação, que esse ano acontece entre os dias 5 e 8 de Novembro no Oi Futuro Flamengo, Planetário do Rio e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage.

LabCriativoCover

O Lab Criativo é projeto inédito no Brasil, que Reuniu 20 acadêmicos, artistas e profissionais do Rio de Janeiro e do Reino Unido, para participarem de um inovador laboratório imersivo. O objetivo é promover diálogos e colaborações artísticas interdisciplinares, com o objetivo de estimular os participantes a desenvolver ideias que possam melhorar o cotidiano do Carioca, ao longo do próximo ano.

Ao todo foram mais 200 inscritos e como muita gente boa acabou ficando de fora, vocês podem acompanhar as atividades diárias do grupo por aqui e também no Instagram  e Facebook através da hashtag #‎LabCriativo_BRAxUK‬. Confira abaixo o resumo do primeiro dia:

Domingo, 25 de Outubro de 2015

11h-13h – Encontro no Parque Lage para  Introdução do Programa: Nesta atividade, foi apresentado por Paul Heritage, Brenno Erick e Dylan Law as principais linhas do projeto Lab Criativo BRAxUK. Além disso, foram apresentados os mentores Gustavo Ciríaco e Daniela Labra e o #Manifesto_2025, tema do Festival Multiplicidade, que permeou a apresentação dos selecionados na parte da tarde.

13h – Almoço da equipe e residentes, com a presença de Lisetti Lagnado e Tânia Queiroz, respectivamente Diretora e Cordenadora de ensino da Escola de Artes Visuais do Parque Lage.

14h-17h – Dinâmica de apresentação do grupo, guiada pelos mentores Gustavo Ciríaco e Daniela Labra: Neste momento, os participantes do Reino Unido e do Rio de Janeiro fizeram pequenas apresentações de seus projetos. Esta atividade foi orientada pelo uso das 20 palavras presente no #Manifesto_2025 do Festival Multiplicidade. Cada participante recebeu uma palavra, e foi desafiado a explicar sua experiência e seu trabalho a partir das reflexões geradas pelas palavras recebidas. Foram feitas 13 apresentações, ficando 7 para o dia seguinte.

Ariá

19h – Jantar na CasaRio com a participação de Luiz Eduardo Soares e intervenções do rapper e grafiteiro Airá: Na CasaRio, o grupo ouviu uma fala do especialista em segurança pública Luiz Eduardo Soares, que apresentou alguns elementos de reflexão acerca dos desafios da constituição urbana e social do Rio de Janeiro, com enfoque na questão da segurança pública. Antes e depois, tivemos tempos de sociabilização acompanhado por DJs. Ao final, foi servido um jantar natural provido pelo Buffet Maré de Sabores.

Paul_Aria_Luiz 

MULTI_04: Música De Invenção

No Multiplicidade_04 a transgressão ocupou o Teatro do Oi Futuro Flamengo. Instrumentos com os quais já estávamos familiarizados foram reinventados por nossas crianças de 2025, que criaram uma “escultura musical”. Objetos como ventiladores, fotos impressas e baratinhas de plástico compunham o cenário inusitado que virou palco da performance do artista Luca Forcucci na quinta-feira (24) à noite.

Eduardo Magalhães - 14-15

Tudo só foi possível porque estamos no futuro, época em que os pequenos são incentivados a subverter o uso comum das coisas, instigados à liberdade de criação. Nesse contexto, oficinas como a do artista plástico CADU – República Corsária de Salé -, ministrada a um grupo de crianças às vésperas do #MúsicaDeInvenção, fazem parte da rotina de aprendizado de todos; nossas escolas são diferentes daquelas de 2015, pois seus métodos de ensino, insuficientes aos jovens “vorazes” de hoje, precisou ser, também, subvertido.

Eduardo Magalhães - 14-38

“Já imaginava como podia ser meu encontro com os meninos e meninas pela experiência anterior na Polônia, e até acreditava que teria um pouco mais de controle sobre eles por falarmos a mesma língua. Acontece que a energia infantil é a mesma”, compartilha CADU. “Depois de um dado momento eles se esquecem do ‘não saber tocar os instrumentos’, param a bagunça e se concentram em inventar coisas. Meu interesse era essa transgressão”.

Eduardo Magalhães - 14-41

Às 20h, quando as portas do teatro se abriram para a apresentação de Luca Forcucci, os primeiros a entrar – correndo! – foram os autores da obra, as crianças. Elas não escondiam o entusiasmo de ver suas invenções à mostra para o público, que lotou o espaço. Seus instrumentos tinham nomes que apenas a ingenuidade de uma mente infantil poderia propor: Pula Ovo, Pente Quente, Tambor Temporário, Arapuca, Barata Loka, Badalar…

Eduardo Magalhães - 14-5

Eduardo Magalhães - 14-28

A sonoridade de cada um deles foi a matéria prima de Luca Forcucci, responsável por remixar os diferentes sons diante dos convidados, ao vivo. Em sua trajetória como artista sonoro, apaixonado por arquitetura, sempre procurou perceber como as pessoas interpretam o que ouvem em diferentes espaços. “Estou curioso para saber que imagem o público criou a partir do que vivenciaram aqui”.

Isadora Rodrigues, de 10 anos, tem sua impressão da experiêcia como um todo: “É tão legal participar de um projeto cultural! Que incrível convidar crianças para construir seu próprio instrumento! Nunca imaginei que seria possível. Foi uma oportunidade super única”.

Eduardo Magalhães - 14-53

Ao final da performance, CADU, Luca e os pequenos inventores foram aplaudidos. Todos ficaram orgulhosos. Mais uma vez, saímos inspirados do Multiplicidade. Parafraseando o comentário de um dos expectadores: “É como se, por causa delas, aqui tivesse uma mágica“.

Viva a magia de 2025!

Fotos: Eduardo Magalhães / 14

MULTI_03: Coisa de criança?

“Em 2025, os games vão estar por toda parte”. Essa é a premissa dos “Rafaéis”, membros da Gamesquare, startup responsável pelas projeções que compuseram a apresentação do Multiplicidade_03 na noite de quinta-feira (21). Em parceria com os “Andrés” do duo Astromash, eles fizeram o público do Oi Futuro se sentir na pele de personagens da narrativa de jogos digitais, sob o desafio de construir juntos um ambiente imersivo.

Eduardo Magalhães - 14-42

Rodeados por suas guitarras, sintetizadores e teclados numa performance ao vivo, A.PAX e A.DES fizeram ecoar os sons de uma trilha inédita inspirada em games atuais e clássicos, como o próprio Astromash, lançado na década de 80. Como sugeriu André Dessandes, “o futuro se faz por referências do passado”.

Eduardo Magalhães - 14-32

Minutos antes das portas do teatro se abrirem, pessoas de todas as idades experimentavam as sensações provocadas pelo Oculus Rift, atração promovida pela galera da mobCONTENT. Afinal de contas, daqui a 10 anos, o que não vai faltar, segundo eles, é o contato cada vez mais intenso com a realidade virtual.

Eduardo Magalhães - 14-12

E como a interatividade já é pressuposto, nossas crianças de 2025 participaram com liberdade e ideias ousadas da oficina de personalização do próprio Oculus, que rolou durante a manhã; uma mistura divertida de papelão, cola, tesouras sem ponta, lentes, purpurina, tecnologia, perguntas e respostas inusitadas e descobertas. Foi uma troca honesta entre gerações que só reforça a ideia – ou melhor, realidade – de que os games não são apenas “coisa de criança”.

Eduardo Magalhães - 14-60

Mas ainda bem que já estamos em 2025. Premissa cumprida.

Fotos: Eduardo Magalhães / 14

Sobre Realidade Virtual, Oculus Rift e um pouco mais…

Assim como os irmãos Lumière deram os primeiros passos do cinema a pouco mais de um século, pesquisadores e desenvolvedores do mundo todo vem engatinhando na arte da realidade virtual, esse híbrido de cinema, game e imersão que vem mexendo com a nossa cabeça nessa última década.

Oculus Rift

Com a chegada de uma nova geração equipamentos eletrônicos potentes e a preços acessíveis, somado a tecnologias open source e a cultura maker, temos avançado em passos largos na produção de conteúdos com qualidade gráfica ultra realista atrelada a captura de movimentos. Uma vantagem que facilita a construção de mundos paralelos imersivos, opostos a passividade da tv e do cinema.

 

Cruzando tecnologias como as do Kinnect, Hololens e Oculus Rift, por exemplo, locais como o instituto francês Le Cube e a encubadora Rio Criativo tem se tornado o cenário ideal para que coletivos e startups, como a mobCONTENT, possam explorar possibilidades comerciais e artísticas de projetos semelhantes ao Rio Antigamente e a oficina Pequenos Inventores, fruto de uma parceria com a Olabi, e que é uma das atrações da próxima edição do Festival Multiplicidade 2025.

Ficou curioso sobre o tema? Traga seu Pequeno Inventor para a oficina que acontece no próximo da 20 de Agosto, das 10 as 11h30, no Teatro do Oi Futuro Flamengo. A noite tem programação pra todas as idades, no encontro entre o Duo Astromash e a galera da Gamesquare, em um espetáculo totalmente inspirado no mundo dos Games, com cineclube de Realidade Virtual acontecendo em paralelo. Mais informações no Facebook.

MULTI_02: Geração Circuitada

Duas superfícies de acrílico, uma tela, mesa de som, luz, projetores, computadores, voz. Dois artistas e suas sombras em uma performance conjunta, ao vivo e a cores – muitas cores. O propósito? Fazer todos sentirem as batidas da arte e da tecnologia, uma questão de olhos, ouvidos e inspiração; o melhor da geração circuitada.

FSC_3565

No Multiplicidade_02, realizado no Oi Futuro Flamengo, Kinkid & Diego Bragança, donos das sombras protagonistas da apresentação, fizeram o público imergir, envolto em uma espécie de “aquário” preenchido por sons e imagens. Nas palavras do próprio Jose Hesse, nome por trás do Kinkid, “o momento foi perfeito para experimentar tanto a sensibilidade quanto a agressividade da música eletrônica”.

FSC_3056

No teatro lotado, o duo fez todos entrarem no clima, como se aos poucos os pixels ganhassem melodia e a música fosse vivenciada visualmente, numa sinergia perfeita. Segundo Diego, lembrando-se do que aprendeu em outras edições do Multiplicidade, “foi como moldar o tempo“, dessa vez, em parceria.

Entre sons inusitados, notas de piano e projeções minimalistas, as sombras revelavam o entusiasmo corporal de um DJ e, paralelamente, a concentração e serenidade de um videomaker apaixonado por ciência. Eles não deixaram dúvidas de que o que rola entre ambos os artistas e seus respectivos softwares é relacionamento sério.

FSC_3259

Para os que preferiam aproveitar um bom papo ao ar livre sem deixar de contemplar a performance dos meninos, uma projeção dava as boas vindas logo na entrada do prédio. Perto do café, outra tela exibia a dupla em tempo real.

FSC_3226

Por mais uma noite, o Rio de Janeiro viveu 2025, um tempo mais pulsante, com arte acessível, livre, experimental; num lugar de convergência midiática, encontro, convivência.

Fotos: Francisco Costa/14

O que é a Geração Circuitada?

No próximo dia 06 de Agosto, nosso tema é Geração Circuitada e para celebrar essa galera adepta do DIY, que trabalha em rede e com equipamentos que cabem na mochila, promovemos o encontro de dois integrantes do selo de música independente DOMINA, o mesmo pelo qual o produtor Pedro Manara lançou seu CD, Ihnteractions, em 2014.

Geração Circuitada

José Hesse, o carioca por trás do projeto Kinkid, estudou três anos de violão clássico e teve bandas de hardcore antes de ingressar no universo da música eletrônica. Sua relação com a música nasceu por causa da avó, cantora amadora de bolero na década de 1960 mas sua identidade musical se definiu mesmo foi no final dos anos 1990, através de amigos DJs e do fascínio por vinis.

Em entrevista a Vice, José comenta que o Kinkid nasceu de uma necessidade sua enquanto artista e que o projeto é bem egoísta, algo que ele faz para si mesmo, como uma forma de exorcizar seus próprios demônios. Com passagens pelo Art Rua, FAL e a galeria Pivô de SP, ele acaba de retornar de uma viagem pela Europa e Ásia, em que realizou uma série de 16 memoráveis apresentações, além de gravar parte do seu segundo disco e mixar alguns singles.

José Hesse aka Kinkid

Para cuidar da parte visual, convidamos o videomaker Diego Bragança, que já realizou trabalhos para os festivais Dança em foco, Arte Core, o polonês Garbicz Festival, a festa Moo, o happening Aperó da Casa Daros e está na lista dos 100 cariocas mais criativos do O Cluster.

Diego Bragança

Fascinado pela ciência, proveniente de seus primeiros estudos de engenharia e geologia, Diego desenvolveu uma linguagem de projeções e vídeo com forte influência do minimalismo, glitch, experimental e já adiantou que para o Festival Multiplicidade está preparando uma performance site specific completamente inédita, em total sintonia com seu também amigo fora a dos palcos, José Hesse. Confira abaixo a programação dessa semana:

MULTI_02_Geração circuitada
20h – Kinkid & Diego Bragança (BRA-RJ) | Teatro
Ingressos a venda na bilheteria Oi Futuro Flamengo e Ingresso Rápido

+ infos

Kinkid @ Galeria Pivô SP

Estamos em 2025.. Sejam bem-vindos!!!

 

MULTI_01: 2025 + Espaços utópicos

Sons e imagens incomuns ocuparam o Teatro Oi Futuro Flamengo no primeiro dia de Festival Multiplicidade. Estimulados a refletir sobre o futuro, os artistas expuseram atrevimento, inovação, inventividade e um abraço sinestésico entre a arte e a tecnologia.
Eduardo Magalhães - I Hate Flash-51
Vinte e um projetores delineavam a instalação que recebia o público e que fora criada durante um workshop de mapping, ministrado pelos artistas Armando Meniacci, Julio Parente e convidados, em parceria com a Oi Kabum. Com quatro computadores ligados ao software Isadora, as projeções transformaram as escadarias e paredes do prédio, dando lugar a “espaços utópicos”: neles, o nu não gerava preocupação; a respiração humana ritmava o surgimento de cores, traços, imagens e tonalidades, e cachoeiras convidavam para o mergulho e imersão.
Eduardo Magalhães - I Hate Flash-63
Desde o começo, as pessoas já se conectavam num clima de compartilhamento de ideias, bom papo, e curiosidade. O que será que vai acontecer aqui em 2025? O que será que vamos ser a partir daqui? Talvez, essas fossem perguntas dos que garantiram um lugar numa das almofadas vermelhas do teatro, para assistir à banda Metatron.

Eduardo Magalhães - I Hate Flash-85
Corajosos, os cinco amigos de escola, na faixa dos 15 anos, experimentavam seu primeiro show, sob a maestria de Estevão Casé. Foi um duplo pioneirismo, literal e figurado. “Eles estão começando do fim, do improviso, o que é incrível”, destacou Estevão. A combinação psicodélica de sons e poesia aconteceu sob três telas que exibiam as ilustrações do artista Federico Lamas. “Tudo se encaixou perfeitamente, e apesar da nossa diferença de idade, tenho certeza que sentimos o mesmo. Isso já não faz mais diferença”, comentou o ilustrador e videomaker.
Eduardo Magalhães - I Hate Flash-72
A imersão marcou também a chegada do duo codeclub, formado por João de Beyssac e Luiz Arthur Ribeiro. A música eletrônica, com manipulação de diferentes gêneros, mostrava o poder da arte em fazer as pessoas sentirem prazer em reinventarem suas trajetórias.

Estamos em 2025.. Sejam bem-vindos!!!