PERFORMANCE SONORA _ Arto Lindsay (EUA) + Barry Cullen (GB) + Cristiano Rosa (BR)

arto

Abrindo a série de performances da ocupação da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, apresenta-se Arto Lindsay. Eleito um dos 50 músicos mais importantes da história de Nova Iorque segundo a Time Out, o músico estará reeditando uma performance exibida em 2009 no Festival Multiplicidade.

A ideia desta vez, numa escala maior, é juntá-lo aos artistas do Circuit Bending – Barry Cullen e Cristiano Rosa – que terão realizado um workshop no dia anterior e, com as  novas engenhocas produzidas, farão uma intervenção em cima do trabaho de Arto.

A ideia é criar uma espacialização sonora com diversas caixas de monitores de audio amplificados, espalhados no lado externo (RUA 1) entre o público. Uma espécie de desfile de som onde Arto estará com sua guitarra distorcida regendo os ruídos sonoros dos aparelhos criados no workshop.

Arto Lindsay (nascido em 1953) transita entre música e arte por mais de quatro décadas. Como membro do grupo DNA, contribuiu para a fundação da No Wave. Como membro dos Lounge Lizards, colaborou com John Lurie para criar música pop intensamente subversiva.

Como líder de banda para os Ambitious Lovers, desenvolveu um novo híbrido da música americana e brasileira. Ao longo de sua carreira, Lindsay tem colaborado com artistas visuais e musicais, incluindo Vito Acconci, Laurie Anderson, Animal Collective, Rodney Graham, Marc Ribot e Ryuichi Sakamoto.

Arto possuiu uma carreira longeva, cujos trabalhos se entrelaçam com artistas consagrados da MPB (como Marisa Monte) e novos contemporâneos, como o Rabotnik.

=============================================================

PERFORMANCE SONORA _ Arto Lindsay (EUA) + Barry Cullen (GB) + Cristiano Rosa (BR)

Sábado, dia 7 de Dezembro, 19h00 às 19h40

Local: RUA 2

Lotação: 300 pessoas

Arto Lindsay e os trovões

Ok, sabemos todos que Multiplicidade é som e imagem inusitados. E se levarmos isso ao pé da letra, e considerarmos que diferentes sons têm diferentes interpretações para cada um de nós, e por isso formam imagens pessoais e personalizadas? Não entendeu?

Bem, nessa quinta, Arto Lindsay, nascido americano, crescido em meio à Tropicália brasileira, forma uma linha de monitores sonoros, no meio da platéia, que ouvirá diferentes sons, provenientes da dança desses monitores. Assim, cada um terá sua própria imagem, sua própria memória, uma tempestade de sensações únicas. Ainda não entendeu? Tudo bem, só mesmo indo ao Oi Futuro no Flamengo para ter os sentidos aguçados por essa performance, que começou explorando o mundo em 2005, e chega nesse dia 26 de novembro no Multiplicidade.