Multi_03_11 – Scanner no Oi Futuro Flamengo

Scanner no Oi Futuro

 

Tudo começou com linhas cruzadas e conversas de desconhecidos. Robin Rimbaud – conhecido como Scanner – um produtor musical inglês de Londres, descobriu alí sua primeira fonte de inspiração para criação de peças auditivas que posteriormente serviriam como o material bruto para seus primeiros álbuns.

Vinte anos depois, Scanner continua sendo atemporal por conta de suas criações: hoje, sons presentes em cidades o inspiram a criar o que ele chama de sinfonia urbana: uma verdadeira opereta baseada nas sensações que  as grandes metrópoles lhe passam.

 

Em sua passagem pelo Rio de Janeiro, o artista mostrou sua versatilidade. Primeiro, durante uma visita em um museu na favela da Maré que abrigava trabalhos seus, pôde ter contato com jovens que são inspirados a seguir seu trabalho ainda experimental.

Para o Multiplicidade, Scanner trouxe “Borders, Unto the Edge“,  sua atual e belíssima performance multimídia. Durante quase uma hora intensa, o artista circulava por ritmos desde o dub ao drum and bass, mesclando ainda com vozes gravadas e outros samplers mais orgânicos, amparado por uma projeção em que a palheta de cores se modificava conforme a harmonia criada também se modificava.

Dentre as mais de 100 pessoas estiveram no auditório, além de muitas outras no saguão do teatro, a opinião era unânime: Scanner criou uma espécie de hipnose sonora mesmo, capturando completamente a atenção do público e criando uma das apresentações mais aclamadas do Multiplicidade em 2011.

Multi_03_2011 – Scanner

19/08/2011 – Oi Futuro Flamengo

Curadoria: Batman Zavareze

Imagens: Diana Sandes e Gabi Carrera_Festival Multiplicidade

Um pouco do que foi o Scanner no Oi Futuro

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=4H0n2KtCgD0]

 

Fabio Fantauzzi, videomaker e produtor do Rio de Janeiro, documentou em FULL HD o espetáculo do Scanner no dia 18 de agosto de 2011 que aconteceu no Oi Futuro Flamengo, Rio de Janeiro.

Sua iniciativa espontânea resultou neste belissimo clipe, que documentou a performance, entrevistas e o clima pós-espetáculo.

Um ótimo presente para nós do Multipicidade.

Frase do Dia – Marshall McLuhan

O ano de 2011 marca o centenário de nascimento do  filósofo e comunicólogo canadense Marshall Mcluhan, homenageado também pelo festival Multiplicidade_Imagem_Som_inusitados.

Criador de conceitos como Aldeia Global, McLuhan é considerado um dos maiores pilares das escolas de comunicação moderna e, durante nossa semana de ocupação no Oi Futuro Flamengo, traremos diversos trabalhos de artistas que foram influenciados por esses conceitos para debates, palestras e apresentações de obras sobre o filósofo.

Esse Multi_Especial acontece do dia 24 de Novembro a 1 de Dezembro de 2011.

 

 

 

 

Scanner e Le Fresnoy

 

Coagulate (2008) 6’
Mihai Greco

Paralelo ao festival Multiplicidade_Imagem_Som_inusitados, acontece a Exposição “Era uma Vez” no Oi Futuro do Flamengo.

A exposição reúne mais de 40 obras produzidas pelo Estúdio Nacional de Artes Contemporâneas Le Fresnoy, importante centro de formação criado em 1997 sob o signo da experimentação audiovisual. Os trabalhos atestam um grande desafio técnico, pictural e sensorial. A exposição ocupa o Oi Futuro Ipanema e mais três endereços em comunidades cariocas: Museu da Maré, Nós do Morro no Vidigal e Centro de Referência da Juventude (CRJ) da Cidade de Deus. As escolas de arte e tecnologia Oi Kabum e Oi Nave, juntamente com alunos e professores, assinam a instalação visual e sonora “Cartografia Carioca”, que retoma a proposta do evento de forma artística e panorâmica para o visitante do Oi Futuro Ipanema.

O artista Robin Rimbaud, conhecido como Scanner, faz uma palestra dia 17/08 no Oi Futuro Ipanema no seminário “Cidade-Dispositivo” junto a Cezar Migliorini (professor e pesquisador do Departamento de Cinema e Vídeo da UFF).

Para saber mais do evento, basta acessar o endereço http://www.exposicaoeraumavez.com.br/

 

 

Happenings #2 > DIA 02 > 13 de Agosto de 2011

HAPPENINGS #2Happenings #2 - Mesa de DiscussãoHappenings #2 - Mesa de DiscussãoHappenings #2 - Mesa de DiscussãoHappenings #2 - Mesa de DiscussãoHappenings #2 - Mesa de Discussão
Happenings #2 - Mesa de DiscussãoHappenings #2 - Mesa de DiscussãoHappenings #2 - Mesa de DiscussãoHappenings #2 - Mesa de DiscussãoHappenings #2 - Mesa de DiscussãoHappenings #2 - Mesa de Discussão
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As fotos do segundo dia do Projeto Happenings #2, na Casa França-Brasil

Multi_03_11>Scanner

Robin Rimbaud, conhecido como Scanner, é um produtor musical de Southfields, Londres que utiliza diversos dispositivos inusitados como telefone celulares e aparelhos policiais para usar em suas apresentações ao vivo.

Atuando desde 1991 e conhecido por realizar um trabalho que utiliza-se de sons, espaço, imagens e formas de modos completamente não convencionais, Scanner busca inspiração no que chama “sons da metrópolis moderna”, trabalho este que gerou admiração de artistas como Björk, Aphex Twin e Karlheinz Stockhausen, nomes extremamente conhecidos internacionalmente.

Acumulando notoriedade, Robin compôs a trilha do livro-áudio “O Inferno de Dante”, que conta com a participação de Laurie Anderson. Também realizou remixes e produções da banda inglesa Radiohead. Já nos últimos anos, Scanner migrou para outras mídias ao criar trilhas para espetáculos como Dr. Jekyll & Mr Hyde, no ano de 2010 em Londres, além de assinar trilhas para filmes e desfiles de moda.

Contando com uma vasta discografia, suas apresentações ao vivo contam com uma grande carga visual, onde o artista utiliza diversas técnicas de projeção para acompanhar sua música eletrônica e experimental.

Robin traz para o no Festival Multiplicidade  sua performance Borders, Unto the Edges, onde as pessoas são convidadas a uma imersão sonora criada em tempo real pelo artista somada à sua projeção de linhas, cores e formas abstratas.

Sentado no meio do teatro, Scanner cria, manipula e edita seu som produzido com bastante complexidade, onde o auditório entra em uma imersão produzida pela troca de camadas e sonde o som é esculpido, criando o que o artista chama de um “paisagem sonora”, que se move do abstrato ao minimalista.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=i3i9SHA7cBM]

Vencedor de diversos prêmios de arte, música e tecnologia, seu trabalho hoje se encontra no Science Museum London (Sound Curtains), no The Darwin Centre at the Natural History Museum London e o Northern Neuro Disability Services Centre in Newcastle UK (Turning Light).