PAINEL _ Festivais Internacionais de Vanguarda

vanguarda

Dentro da ocupação da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, o Festival Multiplicidade abre um espaço para discussão sobre Festivais Internacionais de Vanguarda.

Artistas e gestores da cultura estarão juntos para refletir sobre a importância e o intercâmbio de plataformas de artes de vanguarda, desde a sua estrutura, a concepção, a curadoria, a captação e até a sua gerência.

A ideia é estimular o intercâmbio entre o Brasil e países que estão promovendo festivais de artes avançadas de excelência e que estão fora do eixo tradicional de nossas pesquisas.

Palestrantes:

Sonica FestivalCathie Boyd (Glasgow/ Escócia)

Sonorities Festival / SARC – Pedro Rebelo (Belfast/ Irlanda do Norte)

Mediação: Luis Marcelo Mendes (Fundação Roberto Marinho)

Colaboração e reflexão: Batman Zavareze (Festival Multiplicidade), Grupo dos Festivais Internacionais do Rio de Janeiro e Marcos Guzman (Green Sunset /SP)

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PAINEL_Festivais Internacionais de Vanguarda

Participação de Cathie Boyd, Pedro Rebelo
Mediação: Luiz Marcelo Mendes
Colaboração e reflexão: Batman Zavareze, Grupo dos Festivais Internacionais do Rio de Janeiro e Marcos Guzman

Sábado, dia 7 de Dezembro
Horário: 10h00 às 22h00

Local: Auditório

Lotação: 100 pessoas inscritas previamente pelo email info@multiplicidade.com
Estarão disponíveis equipamentos de tradução simultânea.

Quem é Uwe Schmidt, ou ATOM™

 

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Uwe Schmidt, ou melhor, Atom ™ é um compositor, músico e produtor musical alemão de música eletrônica. Considerado por muitos como o pai dos gêneros electrolatino, electrogospel e aciton (ácido-reggaeton), Uwe também é conhecido como Atom Heart ou Señor Coconut.

Atom ™ começou a fazer música no início dos anos 1980, primeiro como baterista, e passou então a atuar como programador de computador depois de ter ouvido um cilindro Linn no rádio. Em 1986 ele co-fundou o selo “NG Medien”, de música eletrônica.

Uwe Schmidt fez o primeiro show ao vivo como “Lassigue Bendthaus” como ato de abertura para o grupo britânico “Meat Beat Manifesto” em Frankfurt “Batschkapp” no ano de 1989.

Ainda vivendo em Frankfurt, Uwe Schmidt foi diretamente influenciado pelo movimento emergente “pré-techno” do final dos anos 1980, conhecido como house e acid house. Sob o selo “Amoureuse Parade”, lançou alguns hits de pista de dança sob o pseudônimo de “Atom Heart” que ele adotou como seu principal nome artístico a partir de então.

Em 1992 foi responsável pela produção de uma série de faixas para os até então desconhecidos DJs Pascal FEOS, Ata e Heiko M / S / S (Ongaku). Uwe produziu e co-escreveu títulos como “Ongaku” e “Cosmic Love”, que se tornaram protótipos de sucesso para o insurgente movimento “Trance”.

Devido a falta de pagamentos por parte de alguns selos e aliado à falta de um estúdio de gravação e de contratos, Schmidt decidiu passar alguns meses fora da Alemanha e viveu durante meio ano em Costa Rica (final de 1992 até o início de 1993). De volta para casa, em Frankfurt, o seu interesse pela música latina começou a crescer e, o que viriar a criar a persona de “Señor Coconut”.

Schmidt primeiro viria a se apresentar em apenas um nome: “Atom ™.” Apesar de um monte de viagens e eventos, como Love Parade em 1994, e o Sonar de Barcelona ​​em 1994, Uwe percebeu o momento de estagnação em seu entorno na Europa. O músico então começou a preparar para sua saída do velho continente em direção a Santiago, no Chile.

No ano de 1996 finalmente surge “Señor Coconut“, nova proposta de Uwe Schmidt.

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Depois de algumas tentativas frustradas durante 1993-1995, ainda vivendo em Frankfurt, ele gravou 8 faixas no estilo “Electrolatino”. Adotou então o nome de “Señor Coconut”, cujo logo era sobreposto à textura de um côco, para esse o que viria a ser a capa do primeiro álbum.

Apesar de Schmidt tentar completar o álbum em Frankfurt, acabou decidindo mudar-se para o Chile no mesmo ano. Uwe continuou lançando um álbum por mês em seu selo, porém, devido às dificuldades de adaptação no país, decidiu reduzir sua produção.

Durante o processo de produção de “Pop Artificielle”, surgiu a idéia de regravar os pioneiros da música eletrônica “Kraftwerk” em um estilo ainda inexplorado e como uma produção diferente. Uwe Schmidt começou a produzir um par de versões covers do grupo no tradicional “cha cha cha”, estilo este que decidiu seguir no segundo álbum.

senor-coconutAlém de suas próprias produções e várias colaborações, ele foi chamado para remixar artistas como Depeche Mode, Martin L. Gore, Air, Cesaria Evora, Juan Garcia Esquivel, Sktech Show, Towa Tei, Moreno Veloso, Merzbow, entre outros.

Uma faixa exclusiva intitulada “Carro Branco” foi produzida e lançada no filme anime japonês “Appleseed”.

Ainda assim, Uwe Schmidt passou a maior parte do tempo em turnê com o seu “Señor Coconut”, agora acrescido de uma orquestra completa com 9 músicos.

O  álbum “Yellow Fever” foi lançado em 2006, com versões covers do grupo japonês “Yellow Magic Orchestra” e tornou-se um sucesso no Japão.

Entre participações, estavam os próprios membros do “YMO” (Haruomi Hosono, Ryuichi Sakamoto e Yukihiro Takahashi) e uma grande quantidade de músicos convidados, como “Mouse on Mars”, “Akufen”, Jorge Gonzalez e outros.

Atom™ traz para o Festival Multiplicidade sua nova performance chamada simplesmente HD. Essa projeto traz um som menos latino, com influências que dialogam seus parceiros do label Raster Noton, como Alva Noto e Byetone.

Para conhecer mais a fundo o trabalho do Atom™, vale dar um pulo no Soundcloud do artista e no seu site oficial.

Vinheta Festival Multiplicidade 2013

Saiu hoje nossa nova vinheta, com edição de João Oliveira em cima da animação do logo criado pelo Rafael Barros Escobar, da Boldº_a design company. A trilha é do alemão Uwe Schmidt, conhecido como ATOM™, atração de 29/08 no Oi Futuro Flamengo.

Se você curtiu, aproveita á uma passadinha lá no nosso Vimeo pra ver mais das vinhetas passadas!

Serviços das performances da Semana Especial Multiplicidade 2011

Como a semana do Festival Multiplicidade 2011 acontece em diversos dias e locais da cidade, surgiram diversas dúvidas sobre onde comprar e como seria para ir nos dias de espetáculos e sessões de cinema.

Apesar de grande parte acontecer no Oi Futuro Flamengo, teremos acontecimentos no Instituto Cervantes de Botafogo, no Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e na praça Xavier de Brito, na Tijuca. Abaixo, fizemos um guia dos serviços das apresentações e das sessões de cinema do Festival.

>> Dia 24 de Novembro – Projeto Cavalo

Onde: Oi Futuro Flamengo, 19:30 (88 lugares).

Ingressos: R$15 (R$7,50 para estudantes).

Locais de Venda:

A partir de 21/11 em www.ingresso.com  (30% dos ingressos apenas)

A partir de 22/11 no Oi Futuro Flamengo

>> Dia 25 de Novembro – Exposição END

Onde: Instituto Cervantes de Botafogo, a partir de 18:00.

Ingressos: Entrada gratuita, sujeita a lotação.

>> Dia 26 de Novembro – END_Performance

Onde: Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), 20:00. (400 lugares)

Ingressos: Entrada gratuita. Senhas distribuidas no Oi Futuro Flamengo 30 minutos antes do espetáculo.

>> Dia 27 de Novembro – Projeto Cavalo na Praça Xavier de Brito

Onde: Praça Xavier de Brito, entre a Avenida Maracanã e Rua Dr. Octavio kelly. A partir de 12:00

Ingressos: Gratuito. Vans saindo do Oi Futuro Flamengo às 11:30 (sujeito à lotação)

>> Dia 29 de Novembro – O Manifesto Futurista

Onde: Oi Futuro Flamengo, 19:30 (88 lugares).

Ingressos: R$15 (R$7,50 para estudantes).

Locais de Venda:

A partir de 28/11 em www.ingresso.com  (30% dos ingressos apenas)

A partir de 29/11 no Oi Futuro Flamengo

>> Dia 30 de Novembro – Matéria Obscura

Onde: Oi Futuro Flamengo, 19:30 (88 lugares).

Ingressos: R$15 (R$7,50 meia-entrada).

Locais de Venda:

A partir de 28/11 em www.ingresso.com  (30% dos ingressos apenas)

A partir de 29/11 no Oi Futuro Flamengo

>> Dia 01 de Dezembro – Kynoramas Glauber Machine

Onde: Oi Futuro Flamengo, 19:30 (88 lugares).

Ingressos: R$15 (R$7,50 meia-entrada).

Locais de Venda:

A partir de 28/11 em www.ingresso.com  (30% dos ingressos apenas)

A partir de 29/11 no Oi Futuro Flamengo

Thomas Köner e Jürgen Rebler – Matéria Obscura

No dia seguinte, 30 de Novembro, Thomas Köner se junta ao seu parceiro de longa data, o também alemão Jürgen Reble, apresentando Matéria Obscura no tearto do Oi Futuro Flamengo.

Baseado na certeza de que nosso universo é composto por matéria de cor escura e imperceptível, a obra visual apresenta aproximadamente 25.000 scans de imagens de texturas celulares em alta resolução, expandidas e manipuladas conforme a regência do músico, simulando exatamente esse espaço desconhecido e instigante.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=uhxpjS90QcY]

Thomas Köner + Jürgen Rebler – Matéria Obscura

Data: Dia 29 de Novembro de 2011

Local: Oi Futuro do Flamengo – Rua Dois de Dezembro, 63.

Horário: 19h30

Entrada: R$15,00 (com meia-entrada – R$7,50)

Capacidade do local: 88 lugares

Censura: Livre

Thomas Köner e Ivana Neimarevic – O Manifesto Futurista

Na terça-feira, dia 29 de novembro de 2011, Thomas Köner e sua esposa, a pianista sérvia Ivana Neimarevic, apresentam-se no Oi Futuro Flamengo o trabalho Futurist Manifesto, executado pela primeira vez ao Rio de Janeiro.

A obra, com performance ao vivo dos dois artistas, reinterpreta o Manifesto Futurista escrito por Fellipo Tomaso Marinetti em 1909, colocando-se no lugar do poeta italiano e interrogando seu texto em tempos atuais, criando tanto um regresso ao futuro como um regresso do futuro, para discutir temas como velocidade e a informação de acordo com a proposta original.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=dDmX3YGSGys]

Thomas Köner + Ivana Neimarevic – O Manifesto Futurista

Data: Dia 29 de Novembro de 2011

Local: Oi Futuro do Flamengo – Rua Dois de Dezembro, 63.

Horário: 19h30

Entrada: R$15,00 (com meia-entrada – R$7,50)

Capacidade do local: 88 lugares

Censura: Livre

Perfil do artista Thomas Köner, atração sa semana especial Multiplicidade 2011

Thomas Köner é um artista multimídia alemão cujo trabalho se baseia em combinar experiências visuais e sonoras, criando performances audivisuais e contextuais. Ao longo de sua carreira, criou diversas instalações e ambientações sonoras minimalistas, chegando até à produção do gênero músical conhecido como dub techno.

Começou seus estudos ainda durante o curso de graduação em música eletrônica no CEM-Studio, em Arnhem, e no Conservatório de Música de Dortmund, posterioremente trabalhando como editor e engenheiro de som para cinema. A partir dessa experiência, Köner iniciou a produzir música por conta própria.

Posteriormente realizou o que seria a primeira de muitas colaborações junto ao cineasta experimental Jürgen Reble, a performance Alchemie (1992), seguindo como compositor de trilhas sonoras e música para filmes clássicos, inclusive apresentado esse trabalho no museu do Louvre e o Musée D’Orsay, ambos em Paris.

No ano de 2000, recebeu do Montreal International Festival New Cinema New Media o prêmio máximo na categoria de Novas Mídias. Em 2004, recebeu o “Golden Nica”, prêmio máximo de um dos mais importantes festivais de arte e tecnologia do mundo, o Ars Electronica, junto com o “Produktionspreis WDR / Deutscher Klangkunst-Preis”, dedicado aos maiores produtores de áudio da Alemanha.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=aCavkcOfhxo]

Sua instalação “Suburbs of the Void” recebeu o prêmio Transmediale em 2005, apresentada posteriormente na Bienal de Veneza do mesmo ano. Com o vídeo “Nuuk” recebeu o Tiger Cub Award de melhor curta no Festival de Rotterdam, lhe rendendo a oportunidade de criar cinco instalações permanentes pelo Museu Rimbaud em Charleville-Mezières, na França, e posteriormente para diversas outras galerias e museus.

Ao longo desses quase 20 anos de trabalhos dedicados ao audiovisual, o artista realizou performances em dezenas de países, incluindo passagens pelo Brasil (Recife/2010), Argentina, Chile, além de diversos países Europa e Ásia.

O END_Performance no IAB

Carlos Casas + Chelpa Ferro – END_Performance

Apresentação única no dia 26 de novembro de 2011

 

O Festival Multiplicidade, em seu sétimo ano consecutivo, apresenta uma performance única de Carlos Casas junto ao grupo carioca Chelpa Ferro, recriando ao vivo a trilha sonora dos filmes que compõe END. A proposta é recriar a trilha do filme, mesclando elementos sonoros captados e produzidos por Carlos com a identidade sonora experimental do grupo.

Criado em 1995 pelos artistas plásticos Barrão e Luiz Zerbini, e pelo editor de cinema Sergio Mekler, o Chelpa Ferro explora a plasticidade do som em esculturas, objetos, instalações, performances e apresentações musicais que desafiam os sentidos do espectador. Entre outras mostras, o grupo esteve nas bienais de Veneza (2005), Havana (2003), São Paulo (2002, 2004) e na Bienal de Arte Contemporânea de Liverpool (2002).

Essa apresentação única e histórica acontece no dia 26 de Novembro, sábado, no Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), anexo ao prédio do centro cultural Oi Futuro Flamengo.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=EwdTe3BtqPI]

> Serviço:

Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB)

Rua. do Pinheiro, 10 – Flamengo

CEP 22221-050 – Rio de Janeiro-RJ

(21) 2557-4480

(21) 2557-4192

iabrj@iabrj.org.br

www.iabrj.org.br

Entrada Franca, sujeita à lotação.