Por Batman Zavareze
16 de janeiro de 2020
A cultura e as artes do Brasil são atacadas, perseguidas pelo novo Governo Federal do Brasil. Em discurso, o secretário nacional da Cultura, Roberto Alvim, repete expressões do ministro nazista Joseph Goebbels.
06 de março de 2020
Sentado num bar do Largo do Machado, tradicional bairro da antiga capital do Rio de Janeiro, onde se encontra o Centro Cultural Oi Futuro, com alguns dos seus diretores, traçamos metas para o Festival Multiplicidade diante da pandemia que estava chegando. A conversa é regada por incertezas, esperanças, sonhos e crenças na ciência.
09 de março de 2020
Lockdown na cidade do Rio de Janeiro. A COVID-19 chega ao Brasil. O governo federal nega a pandemia, a ciência, a educação, o meio ambiente e a constatação de que a Terra é redonda.
13 de março de 2020
Acordo com febre, dor no corpo e uma tremenda paranoia de que peguei a COVID-19.
Fico isolado dentro de casa, isolado dentro do isolamento de meus familiares. Em março não existiam testes disponíveis na rede de saúde, pública ou privada.
01 de abril de 2020
Saio da quarentena do meu quarto escuro e descubro que as lives invadiram de forma avassaladora a rotina de nossas casas. A cidade e a economia param. O meio ambiente finalmente respira com menos poluição no ar.
21 de julho de 2020
Lançamos no Instagram nosso filtro de Realidade Aumentada – O QUE EU QUERO AINDA NÃO TEM NOME -, criado pelo artista Clelio de Paula.
21 de outubro de 2020
Fazemos o pré-lançamento do Festival Multiplicidade. Realizamos a vernissage digital de nosso novo livro-experiência, “O QUE EU QUERO AINDA NÃO TEM NOME”, com tiragem limitada.
Também promovemos, nesse dia, um papo ao vivo com Filipe Cartaxo e Russo Passapusso, do BaianaSystem, sobre passado, presente e futuros, os possíveis e os impossíveis.
21 de dezembro de 2020
Lançamento do filme-manifesto do Festival Multiplicidade: LIBERDADE É POUCO.
Anunciamos: VAI ROLAR O FESTIVAL!
Vamos fazer.
O Festival Multiplicidade 20_21⠀é um manifesto artístico e criativo. Um ensaio coletivo sobre a liberdade. Uma rede de conexões e novas narrativas poéticas. Um ato contínuo que culmina numa celebração-manifesto no dia 21/01.
Liberdade é pouco.
Quais futuros-presentes possíveis e impossíveis podemos criar?⠀
Queremos saber dos desejos, dos quereres.
Vamos fazer desses desejos a nossa grande rede de afeto e expressão.⠀⠀
Resistir para existir.
O QUE EU QUERO AINDA NÃO TEM NOME.
Vamos?