Multi_Ocupação | Parque Lage | Dia 2

O sol apareceu no segundo de da Multi_Ocupação no Parque Lage e com ele muitas pessoas para curtir, refletir e se impressionar com a intensa programação.

O Salão Nobre do casarão lotou para o workshop “Boost Your Profession as a Musician!” com Lisbeth Rysgaard e Gerda Hempel do Artlab da Dinamarca. Com mediação de Léo Feijó, do Instituto Gênesis da PUC-Rio, músicos, produtores e acadêmicos puderam acompanhar as reflexões sobre a industria da música, seus desafios e transformações na era digital.

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Ainda no campo da reflexão, Jarbas Lopes retornou ao Multiplicidade com o Workshop “Cinema Parado”, provocando o público a interagir com películas que foram projetados na Oca acompanhado de música e movimento durante a performance, que contou com a intervenção de Lilibeth Cuenca com “Mobile Mirros” que seguiu até o pátio principal e despertou a curiosidade e as câmeras de todos que por ali passavam.

Se a ideia era circular pelo belíssimo Parque Lage, a surpresa ficou por conta das instalações d o espanhol David Latorre na Mata, uma analogia visual as favelas do Rio de Janeiro, e “Symbiosis” de Roberta Carvalho, projeções que se revelavam entre as árvores do chafariz.

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A noite ainda guardava mais, Samir Abujamra, acompanhado da Fábrica Orquestra, estreou a performance/instalação Travelling – Estudo 01, com projeções que brincavam com o verbo viajar, em inglês, em paralelo com o recurso cinematográfico de mesmo nome, cenas captadas do ponto de vista de janelas de aviões, barcos, trens e outros meios de transporte utilizados durante sua viagem de 2 anos por cerca de 32 países nos 7 continentes.

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Enquanto a mostra de vídeos do Le Cube, França, acontecia durante toda a noite no terraço do casarão, as atenções se dividiam entre a inusitada performance Late Speculation da dupla Nonotak (França/Japão) que ocupava o Salão Nobre, as performances do francês Franck Vigroux e depois do canadense Herman Kolgen no Platô, localizado nos fundos da mansão.

Para encerrar, Bjørn Svin e Kenton Slash Demon, ambos dinamarqueses, comandaram a festa no auditório e piscina com música eletrônica em seus DJs Sets.

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Hoje a ocupação continua e se despede do Parque Lage com muito mais música, imagem e inusitado. Acompanhe a programção completa e não perde, venha celebrar os 10 anos do Festival Multiplicidade com a gente.

Multi_Ocupação | Parque Lage | Dia 1

O Festival Multiplicidade retorna ao Parque Lage mais uma vez celebrando seus 10 anos de música, imagem e inovação. Mesmo com chuva o público compareceu em busca de novas linguagens e possibilidades artísticas.

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A Oca Lage foi o centro das atenções com o painel do pensamento com o dinamarquês Thorbjorn Tonder Hansen do festival Wundergrund, Bernardo Oliveria, Franz Manata e Saulo Laudares que deram um panorama do experimentalismo brasileiro e mundial ao longo da história, provocando reflexão sobre as transformações da linguagem musical e tecnologia, da produção a academia. O painel Arte Sonora seguiu com as performances do dinamarquês Jacob Kirkegaard, o britãnico Mark Lyken, e os brasileiros o Grivo, Negalê Jones, Siri, Augusto Malbouisson, Lucía Santalices, Chelpa Ferro e Paulo Vivacqua com sons, instrumentos e linguagens intensas que despertaram a curiosidade daquele que ocupavam cada espaço na Oca.

David Latorre

As performances seguiam por todo o parque. Sons e corpo se encontravam em Bemejemeria, parceria entre Jacob e Lilibeth Cuenca, seguida de “the powell opera” – primeira sequencia da mini-ópera para não músicos do francês Franck Leibovici com sua música analógica-digital.

Na mata do parque, o público pode fazer uma visitação guiada pela instalação do espanhol David Latorre e se deparavam com as imagens projetas em árvores na instalação Symbiosis de Roberta Carvalho, que prossegue até o próximo domingo.

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No terraço, o Vicent Moon ocupou, debaixo de chuva, dois telões com uma mostra de vídeo exclusiva do artista francês. Enquanto o dinamarquês Thomas Knak apresentava a performance Opiate, no Salão Nobre do casarão do parque.

Muita inspiração, reflexão durante o dia, festa a noite. O auditório e a piscina foram tomadas pelo som eletrônico do francês DJ Da Cat que reuniu centenas de pessoas em uma confraternização que celebravam o inusitado, a arte e as novas possibilidades que são marcas registradas do Multiplicidade.

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A ocupação continua com intensa programação neste sábado e domingo. Vamos celebrar.

 

Multi_Ocupação | Fundação Planetário

Se é verdade que a reflexão e a experimentação constroem a civilização, o homem acaba de dar mais um passo a frente. Olhares curiosos e atentos, ouvidos aguçados experimentaram e refletiram o novo no primeiro dia de ocupação do ano 10 do Festival Multiplicidade.

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O primeiro ato, no plano das ideias, ficou por conta das falas de Spetto, Zaz e Roger, do United VJs que jogaram luz sobre as novas (e antigas) tecnologias que dão voz a expressões artísticas e pensamentos na era digital. O coletivo foi sugestão do pioneiro na arte de VJ no Brasil, Jodele Larcher que trouxe ao Festival Multiplicidade o Video Ataq com o conceito BYOB (bring your own beamer = traga seu projetor) que povoou primeiro piso da Fundação Planetário com um show de imagens de artistas e experimentadores que chegavam com seus próprios equipamentos.

Uma das atrações mais aguardadas era a performance Trains Fragment, do canadense Herman Kolgen, em uma apresentação solo, quase uma premier exclusiva, já que sua performance geralmente é acompanhada de 6 músicos no palco.

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Quando Jodele Larcher voltou a ocupar o duomo, agora com Guigga Tomaz do Folkatrua, formando o coletivo azOia Lab, o público teve a oportunidade de ver a performance com uma seleção de músicas que a Nasa usa para acordar seus astronautas nas expedições espaciais como base para as incríveis projeções visuais estelares.

A ocupação se despediu do planetário com uma apresentação do United VJs, novamente Spetto, Pedro Zaz e Roger S. voltavam a cúpula Carl Sagan, uma das maiores do mundo, desta vez para uma apresentação que encher os olhos. Com uso da tecnologia fulldome e o software desenvolvido pelo próprio Roger, os VJs prenderam a atenção do público e despertaram a curiosidade de quem, pela primeira vez, teve a oportunidade de ver o planetário ocupado pelo experimentalismo do coletivo.

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Uma noite memorável abrindo a Multi_Ocupação que continua até domingo, dia 30, no EVA PArque Lage. Confira a programação e não perca!

Festival Multiplicidade recebe indicação no Prêmio Noite Rio 2014

Estamos muito felizes por aqui. Neste ano vocês dividiram conosco muitas comemorações pelos 10 anos e quando já nos organizávamos para a nossa despedida no Planetário (27/11) e nos salões históricos do Parque Lage (28 a 30/11), recebemos uma excelente notícia: fomos indicados para o Prêmio Noite Rio na categoria Melhor Festival (até 5 mil pessoas). Para nós é uma honra fazer parte da lista pré-selecionada pelo júri técnico e concorrer ao lado de outros quatro festivais que movimentam a cena carioca.

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Organizado pelo Léo Feijó e único no Brasil, o prêmio é uma plataforma contínua de evolução, integração e sustentação de um mercado de extrema importância para a nossa cidade. Ah! E também estamos felizes que uma das nossas casas, o Oi Futuro que sempre nos recebe de portas abertas, também está entre os finalistas de Melhor Palco para Lançamentos. Uma verdadeira cereja no nosso bolo de décimo aniversário.