PAINEL _ Festivais Internacionais de Vanguarda

vanguarda

Dentro da ocupação da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, o Festival Multiplicidade abre um espaço para discussão sobre Festivais Internacionais de Vanguarda.

Artistas e gestores da cultura estarão juntos para refletir sobre a importância e o intercâmbio de plataformas de artes de vanguarda, desde a sua estrutura, a concepção, a curadoria, a captação e até a sua gerência.

A ideia é estimular o intercâmbio entre o Brasil e países que estão promovendo festivais de artes avançadas de excelência e que estão fora do eixo tradicional de nossas pesquisas.

Palestrantes:

Sonica FestivalCathie Boyd (Glasgow/ Escócia)

Sonorities Festival / SARC – Pedro Rebelo (Belfast/ Irlanda do Norte)

Mediação: Luis Marcelo Mendes (Fundação Roberto Marinho)

Colaboração e reflexão: Batman Zavareze (Festival Multiplicidade), Grupo dos Festivais Internacionais do Rio de Janeiro e Marcos Guzman (Green Sunset /SP)

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PAINEL_Festivais Internacionais de Vanguarda

Participação de Cathie Boyd, Pedro Rebelo
Mediação: Luiz Marcelo Mendes
Colaboração e reflexão: Batman Zavareze, Grupo dos Festivais Internacionais do Rio de Janeiro e Marcos Guzman

Sábado, dia 7 de Dezembro
Horário: 10h00 às 22h00

Local: Auditório

Lotação: 100 pessoas inscritas previamente pelo email info@multiplicidade.com
Estarão disponíveis equipamentos de tradução simultânea.

Vinheta Festival Multiplicidade 2013

Saiu hoje nossa nova vinheta, com edição de João Oliveira em cima da animação do logo criado pelo Rafael Barros Escobar, da Boldº_a design company. A trilha é do alemão Uwe Schmidt, conhecido como ATOM™, atração de 29/08 no Oi Futuro Flamengo.

Se você curtiu, aproveita á uma passadinha lá no nosso Vimeo pra ver mais das vinhetas passadas!

Thomas Köner e Jürgen Rebler – Matéria Obscura

No dia seguinte, 30 de Novembro, Thomas Köner se junta ao seu parceiro de longa data, o também alemão Jürgen Reble, apresentando Matéria Obscura no tearto do Oi Futuro Flamengo.

Baseado na certeza de que nosso universo é composto por matéria de cor escura e imperceptível, a obra visual apresenta aproximadamente 25.000 scans de imagens de texturas celulares em alta resolução, expandidas e manipuladas conforme a regência do músico, simulando exatamente esse espaço desconhecido e instigante.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=uhxpjS90QcY]

Thomas Köner + Jürgen Rebler – Matéria Obscura

Data: Dia 29 de Novembro de 2011

Local: Oi Futuro do Flamengo – Rua Dois de Dezembro, 63.

Horário: 19h30

Entrada: R$15,00 (com meia-entrada – R$7,50)

Capacidade do local: 88 lugares

Censura: Livre

Thomas Köner e Ivana Neimarevic – O Manifesto Futurista

Na terça-feira, dia 29 de novembro de 2011, Thomas Köner e sua esposa, a pianista sérvia Ivana Neimarevic, apresentam-se no Oi Futuro Flamengo o trabalho Futurist Manifesto, executado pela primeira vez ao Rio de Janeiro.

A obra, com performance ao vivo dos dois artistas, reinterpreta o Manifesto Futurista escrito por Fellipo Tomaso Marinetti em 1909, colocando-se no lugar do poeta italiano e interrogando seu texto em tempos atuais, criando tanto um regresso ao futuro como um regresso do futuro, para discutir temas como velocidade e a informação de acordo com a proposta original.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=dDmX3YGSGys]

Thomas Köner + Ivana Neimarevic – O Manifesto Futurista

Data: Dia 29 de Novembro de 2011

Local: Oi Futuro do Flamengo – Rua Dois de Dezembro, 63.

Horário: 19h30

Entrada: R$15,00 (com meia-entrada – R$7,50)

Capacidade do local: 88 lugares

Censura: Livre

Perfil do artista Thomas Köner, atração sa semana especial Multiplicidade 2011

Thomas Köner é um artista multimídia alemão cujo trabalho se baseia em combinar experiências visuais e sonoras, criando performances audivisuais e contextuais. Ao longo de sua carreira, criou diversas instalações e ambientações sonoras minimalistas, chegando até à produção do gênero músical conhecido como dub techno.

Começou seus estudos ainda durante o curso de graduação em música eletrônica no CEM-Studio, em Arnhem, e no Conservatório de Música de Dortmund, posterioremente trabalhando como editor e engenheiro de som para cinema. A partir dessa experiência, Köner iniciou a produzir música por conta própria.

Posteriormente realizou o que seria a primeira de muitas colaborações junto ao cineasta experimental Jürgen Reble, a performance Alchemie (1992), seguindo como compositor de trilhas sonoras e música para filmes clássicos, inclusive apresentado esse trabalho no museu do Louvre e o Musée D’Orsay, ambos em Paris.

No ano de 2000, recebeu do Montreal International Festival New Cinema New Media o prêmio máximo na categoria de Novas Mídias. Em 2004, recebeu o “Golden Nica”, prêmio máximo de um dos mais importantes festivais de arte e tecnologia do mundo, o Ars Electronica, junto com o “Produktionspreis WDR / Deutscher Klangkunst-Preis”, dedicado aos maiores produtores de áudio da Alemanha.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=aCavkcOfhxo]

Sua instalação “Suburbs of the Void” recebeu o prêmio Transmediale em 2005, apresentada posteriormente na Bienal de Veneza do mesmo ano. Com o vídeo “Nuuk” recebeu o Tiger Cub Award de melhor curta no Festival de Rotterdam, lhe rendendo a oportunidade de criar cinco instalações permanentes pelo Museu Rimbaud em Charleville-Mezières, na França, e posteriormente para diversas outras galerias e museus.

Ao longo desses quase 20 anos de trabalhos dedicados ao audiovisual, o artista realizou performances em dezenas de países, incluindo passagens pelo Brasil (Recife/2010), Argentina, Chile, além de diversos países Europa e Ásia.

Multiplicidade apresenta: Lise + L_Ar – Reações Visuais

Produzir uma opereta a partir de vozes, ruídos e todo tipo de manifestação sonora gerada ao longo de um deslocamento em espaços urbanos é o que propõem Lise + L_ar, atração do dia 29 de setembro no festival Multiplicidade_Imagem_Som_inusitados.

Ao capturar o que chama-se de espírito sonoro das cidades, a dupla transforma esse conteúdo em matéria-prima de suas apresentações. Por essa linha, diversas cidades brasileiras como Belo Horizonte (MG), São Luiz (MA), dentre outras, receberam uma espécie de mapeamento auditivo compondo uma performance visual multimídia e criando uma verdadeira paisagem sonora destes lugares.

Ambos os artistas já tiveram seus trabalhos solos expostos em diversos centros de arte e tecnologia do Brasil, como o Oi Futuro Belo Horizonte e o Itaú Cultural, além de participar de festivais como o FILE.  Reações Visuais ganhou diversos prêmios como “Interações Estéticas” (Funarte 2008), “Rede Nacional Artes Visuais” (Funarte 2009) e o “Rumos Itaú Cultural” (2009).

Para o Festival, a dupla traz além das peças criadas ao longo de 3 anos, capturas visuais e sonoras recém-registradas, com a intenção de realizar uma performance única e inédita ao vivo: o som do público será registrado instantes antes da performance e será a base de uma peça de improviso gerada pela paisagem sonora local.

Leandro Araújo (L_ar) é arquiteto de formação e artista multimídia que trabalha com diversas disciplinas da arte digital, como software-arte, instalações, performances multimídia e interatividade. Foi ganhador dos prêmios “Bravo! Bradesco Prime 2010” na categoria Arte Digital e “Rumos – Itaú Cultural” na categoria Arte Cibernética; Interações Estéticas e Rede Artes Visuais também em 2010.

Daniel Nunes (Lise) é um multiinstrumentista que também flerta com o universo audiovisual, e compõe trilhas para diversas meios como teatro, curta-metragens e internet, além de criar e gerenciar o selo mineiro Le Petit Chambre, dedicado à música experimental.

Abaixo, um vídeo editado com um pouco do que a dupla Lise + L_ar trará dia 29 de setembro ao Multiplicidade.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=m3PYlwAMEsw]

Multi_03_11 – Scanner no Oi Futuro Flamengo

Scanner no Oi Futuro

 

Tudo começou com linhas cruzadas e conversas de desconhecidos. Robin Rimbaud – conhecido como Scanner – um produtor musical inglês de Londres, descobriu alí sua primeira fonte de inspiração para criação de peças auditivas que posteriormente serviriam como o material bruto para seus primeiros álbuns.

Vinte anos depois, Scanner continua sendo atemporal por conta de suas criações: hoje, sons presentes em cidades o inspiram a criar o que ele chama de sinfonia urbana: uma verdadeira opereta baseada nas sensações que  as grandes metrópoles lhe passam.

 

Em sua passagem pelo Rio de Janeiro, o artista mostrou sua versatilidade. Primeiro, durante uma visita em um museu na favela da Maré que abrigava trabalhos seus, pôde ter contato com jovens que são inspirados a seguir seu trabalho ainda experimental.

Para o Multiplicidade, Scanner trouxe “Borders, Unto the Edge“,  sua atual e belíssima performance multimídia. Durante quase uma hora intensa, o artista circulava por ritmos desde o dub ao drum and bass, mesclando ainda com vozes gravadas e outros samplers mais orgânicos, amparado por uma projeção em que a palheta de cores se modificava conforme a harmonia criada também se modificava.

Dentre as mais de 100 pessoas estiveram no auditório, além de muitas outras no saguão do teatro, a opinião era unânime: Scanner criou uma espécie de hipnose sonora mesmo, capturando completamente a atenção do público e criando uma das apresentações mais aclamadas do Multiplicidade em 2011.

Multi_03_2011 – Scanner

19/08/2011 – Oi Futuro Flamengo

Curadoria: Batman Zavareze

Imagens: Diana Sandes e Gabi Carrera_Festival Multiplicidade