Dez coisas que aprendemos sobre Phill Niblock

Phill no LabSonica, onde apresentou raridades de sua coleção

Niblock no Lab Oi Futuro, onde mostrou seus filmes e apresentou raridades de sua coleção de fotos

Ele chegou devagarinho, como é de esperar de um homem de 85 anos. Aos poucos, porém, Phill Niblock – cineasta, fotógrafo e mestre Jedi dos sons minimalistas – foi se soltando. Depois de uma ruidosa performance na noite de estréia do Multiplicidade 2018, de duas palestras no Lab Oi Futuro (nas quais mostrou slides recém-descobertos de suas viagens ao Brasil nos anos 80) e de alguns papos informais, eis o que descobrimos sobre ele:

1) Só ouve jazz (quando ouve).
2) Não vai ao cinema desde os anos 70.
3) Considera John Cage seu mentor.
4) Gosta de ouvir sua música bem alta (não por acaso, os integrantes do Sonic Youth são seus fãs, o que o faz sorrir).
5) Raramente lê jornais (“A última vez acho que foi há seis meses”).
6) É amigo de Jocy de Oliveira, pioneira do trabalho multimídia no Brasil.
7) Diz estar bastante “incomodado” com a presença de Donald Trump na presidência dos EUA.
8) É formado em economia, mas nunca exerceu a profissão.
9) Não usa o celular para fotografar, mas carrega uma pequena câmera digital para registros e imagens (“Mas nada especial, só coisas triviais”).
10) É viciado em Paciência.

Daedelus no Festival Multiplicidade!

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Nascido Alfred Weisberg-Roberts em Santa Monica, Califórnia, o produtor / instrumentista Daedelus queria ser um inventor a partir desde criança, um sentimento que o levou a escolher esse apelido artístico.

Foi na mitologia grega que surgiu o nome, vindo de Daedelus, que era conhecido como um inventor, assim como a nave no desenho animado japonês Robotech.

Apesar de ser formalmente treinado no baixo e clarinete baixo, o músico passou a estudar jazz na USC, para poder tocar instrumentos adicionais, tais como a guitarra e acordeão. Daedelus escolheu para ir a rota eletrônica, muitas vezes incorporando elementos de diversos artistas dos anos 30 e 40.

Embora o primeiro single Daedelus seja de 2001, não foi até o ano seguinte que seu disco “Invention” foi lançado

Daedelus demonstrou ser um compositor prolífico, e os quatro anos seguintes trouxeram quatro novos álbuns (lançado via os selos Plug Research e Mush): Rethinking the Weather (2003), Of Snowdonia (2004), Exquisite Corpse (2005) e Denies the Day’s Demise (2006).

Ele também trabalhou em inúmeros projetos de singles e lados, incluindo um período como um produtor de seus colegas de gravadora Mush.

Essa será a segunda passagem do Daedelus no Multiplicidade. Em 2008 ele trouxe o espetáculo “O Mundo Imaginário do Conde Fortsas”.